Para Alain Baldacci, presidente do Sindepat, o atual momento econômico do Brasil beneficia muito o segmento, oferecendo às empresas grandes oportunidades de evolução. "Todas essas melhorias estão programadas para acompanhar a exigência dos consumidores. Crescer e proporcionar a melhor opção de diversão ao público brasileiro é o que todos nós queremos e estamos lutando para isso", diz.
Financiamentos e linhas de crédito menos onerosas, facilidades para a importação de equipamentos e novas campanhas promocionais e comerciais são o tripé para que o setor se desenvolva, segundo Baldacci. "Continuamos precisando de apoio governamental para a solução dos gargalos ainda existentes, como as altas taxas de imposto de importação de equipamentos, a grande taxa tributária e a atual legislação trabalhistas que não flexibiliza e não se adapta as atividades sazonais do setor."
Em comparação aos Estados Unidos e países da Europa, a indústria de parques e atrações é relativamente nova no Brasil, porém com grande potencial para aquecer economias locais e aumentar o índice de empregos. O segmento é responsável pela geração de 90 mil empregos, diretos e indiretos, principalmente por oferecer a oportunidade da primeira profissão para muitos jovens. Só na última década, o setor conquistou excelentes oportunidades para o nicho, o principal deles foi o reconhecimento dos parques e atrações como instrumento turístico e a inserção deles na Lei Geral do Turismo.
Atualmente, o Sindepat conta com 17 associados localizados em diversas regiões do país. Recentemente, Ma-noa Park, do Rio Grande do Norte, Complexo Turístico de Itaipu, do Paraná, e Vale Verde Parque Ecológico e Alambique se uniram a instituição. "Estamos trabalhando fortemente, junto ao governo e ao trade turístico, para ampliar a representatividade do nosso segmento. Todas as regiões do Brasil contam com grandes e importantes empreendimentos. Ainda temos muito que conquistar, mas estamos no caminho certo", finaliza Baldacci.
Fonte: CBMR
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