O MPT recebeu denúncia do Tribunal Regional do Trabalho de Campinas de um trabalhador do parque, que contou graves violações trabalhistas graves, dentre elas, o fato de ter sido submetido à revista íntima que o levou à quase nudez e à prisão sob a acusação de furto de caixa, por portar R$ 14 em dinheiro nas dependências do parque.
Segundo o MPT, como o trabalhador não tinha R$ 450 para pagamento da fiança permaneceu preso por quatro dias. Ele só foi posto em liberdade após o respectivo pagamento.Diante da denúncia, o MPT instaurou procedimento para investigar a conduta do parque e ainda, levantar outras ocorrências que poderiam representar abuso de direito e violação de direitos humanos e fundamentais.
Após a realização de audiência, o procurador Ronaldo Lira esteve no parque para colher maiores informações. Na ocasião, os trabalhadores relataram que a revista consistia em: “abrir ou retirar as roupas para exibição de partes do corpo, inclusive partes íntimas, verificação interna de bolsos, retirada de sapatos, palilhas e meias”.
O inquérito levantou, ainda, que todos os dias a segurança do parque realiza a revista nos pertences dos trabalhadores, como bolsas, sacolas, pacotes, carteiras, etc.
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